domingo, 9 de outubro de 2016

Características, Exemplos e Diferenças entre Peixes, Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos

Os ciclóstomos e os peixes
A classe dos Ciclóstomos é constituída por animais de corpo alongado, cilíndrico, semelhante ao das enguias. São animais aquáticos, típicos e exclusivos do Hemisfério Norte. Exemplos: lampreias e feiticeiras. A principal característica dos Ciclóstomos é o fato de apresentarem uma boca circular (daí o nome do grupo), desprovida de articulação (mandíbula) e com numerosos dentes. As lampreias fixam-se externa­mente no corpo de outros vertebrados (peixes), alimentando-se deles (são, portanto, ectoparasitas).
Os condríctes (peixes cartilaginosos), como os tubarões e raias, têm o esqueleto formado por tecido cartilaginoso. Apresentam boca em posição ventral e cinco pares de fendas branquiais. Os osteíctes (peixes ósseos), como o lambari e o pintado, têm o esqueleto formado, predominantemen-te, por tecido ósseo. Apresentam boca em posição terminal e quatro pares de arcos branquiais, reco­bertos por um opérculo.
Os peixes ósseos possuem um órgão especial, a vesícula gasosa (ou bexiga natatória), que lhes confe­re a capacidade de modificar sua densidade corporal, a fim de se adaptarem a diferentes profundidades.
Os anfíbios
Sapos, rãs, pererecas e salamandras pertencem a um grupo de transição entre um modo de vida aquá­tico e a vida em ambiente terrestre: o dos anfíbios. Como tal, apresentam características que lhes permi­tem a vida em terra firme mas, ao mesmo tempo, ainda dependem da água para sua reprodução e para a manutenção de uma pele úmida (necessária à sua respiração).
Essa classe está dividida em três grupos principais: Anuros (sem cauda, como sapos, rãs e pererecas), Urodelos (com cauda, como as salamandras) e Apodos (sem patas, como as cobras-cegas). A pele dos anfíbios é fina e permeável. Isso permite que eles efetuem respiração cutânea (além de res­piração pulmonar), mas, ao mesmo tempo, implica contínua perda de água pela superfície do corpo. A pele é mantida úmida graças ao fato de viverem na água ou em locais de elevada umidade ambiental, e também pela produção de muco.
Os ovos dos anfíbios não apresentam uma casca protetora; assim, devem ser postos na água ou em local úmido. Ao se desenvolverem, dão origem a uma fase larval aquática, os girinos; estes, sofrendo metamor­fose, transformam-se gradualmente na forma adulta.
Os répteis
Os répteis foram os primeiros vertebrados a conquistarem, efetivamente, o ambiente terrestre. Para que isso fosse possível, adquiriram, ao longo de sua evolução, numerosas características que os diferen­ciam dos anfíbios. São exemplos disso: pele grossa, seca e impermeável (graças à deposição de grandes quantidades de queratina, uma proteína muito resistente); respiração exclusivamente pulmonar; re­produção por ovos com casca (o que possibilita o desenvolvimento do embrião em ambiente terrestre seco, sem que sofra desidratação).
Os répteis estão divididos em três ordens principais: Crocodilianos (exemplos: jacarés, crocodilos); Quelônios (exemplos: jabutis, cágados, tartarugas); e Escamados, que compreendem as subordens Lacer-tílios (exemplos: lagartos, lagartixas, camaleões) e Ofídios (exemplo: cobras).
As aves
São vertebrados plenamente adaptados para o voo (embora não sejam os únicos a fazê-lo). Assim, têm os membros anteriores transformados em asas; apresentam penas; têm um esqueleto leve, constituído por ossos pneumáticos; há ausência de dentes, substituídos por um bico córneo, leve; entre outras características.
Todas as aves são ovíparas e, assim como os répteis (dos quais descendem, em termos evolutivos), pos­suem ovos com casca protetora. A fecundação é interna e o desenvolvimento, direto. As aves são animais homeotermos, isto é, capazes de regular a própria temperatura corporal, mantendo-a relativamente constante e independente das variações da temperatura ambiental. Isso é possível gra­ças à isolação térmica dada pelas penas, à uma camada de gordura subcutânea e outros fatores.
Os Mamíferos
Caracterizam-se pela presença de estruturas corporais produtoras de leite (glândulas mamarias); pela presença de um músculo especial o diafragma (que auxilia o processo da respiração); e por uma cobertu­ra corporal na forma de pelos. Além dos pelos, há várias outras estruturas epidérmicas formadas por queratina, como garras, cascos, escamas e cornos.
Os mamíferos descendem, em termos evolutivos, de ancestrais reptilianos. Assim, herdaram destes a pele seca, impermeável; porém apresentam glândulas sudoríparas em sua pele, o que possibilita um efi­ciente controle da temperatura corporal (tal como as aves, os mamíferos são animais homeotermos).
Em termos reprodutivos, apresentam fecundação interna, desenvolvimento direto e viviparidade (isto é, o embrião se desenvolve no interior do corpo da mãe). A maioria dos mamíferos apresenta um órgão materno-fetal, a placenta, que auxilia nas trocas efetuadas entre o corpo da mãe e o embrião (nutrientes, gases, excretas etc.).
Há três grupos principais de mamíferos: os Monotremados (ovíparos, como o ornitorrinco e a equidna), os Marsupiais (com uma bolsa abdominal onde ocorre parte do desenvolvimento embrionário, como os cangurus e gambás) e os Placentais (que constituem a maioria, com numerosas ordens, como os carní­voros, os roedores, os primatasetc.).

Bibliografia: http://www.resumoescolar.com.br/

Cordados

O que são

Os cordados são animais cuja principal característica é a presença de notocorda (estrutura localizada entre o tubo digestivo e a medula espinal). Nos vertebrados, esta estrutura é substituída pela coluna vertebral. Os incluem três grupos: tunicados, vertebrados e anfioxos (cefalocordados).

Principais características dos cordados:

- Presença da notocorda em alguma etapa da vida;

- Cordão nervoso em posição dorsal. Esse cordão, na parte anterior, se alarga para formar o cérebro;

- Sistema digestivo completo;

- Três camadas germinativas;

- Presença de fendas na faringe;

- Coração ventral com presença de vasos sanguíneos;

- Celoma desenvolvido;

- Esqueleto interno ósseo ou cartilaginoso.

Exemplos de animais cordados:

- Anfíbios
- Répteis
- Peixes
- Tubarões
- Mamíferos

Bibliografia: http://m.todabiologia.com/


Domínio: Eukaryota
Reino: Animal
Subreino: Eumetazoa
(sem classif.) Bilateria
Superfilo: Deuterostomia
Filo: Chordat

Nematelmintos

Os Nematelmintos, também chamados de Asquelmintos, ou ainda de Nematodas, são vermes, ou seja, possuem uma forma alongada e diferente dos platelmintos, que são achados, estes são cilíndricos e apresentam um grau de complexidade um pouco maior. Podem ser de vida livre ou parasitas.
Estes seres vivem em diferentes habitats, marinhos, dulcícolas e terrestres úmidos. Há inclusive várias espécies que causam prejuízo à agricultura. Entre os mais conhecidos estão a lombriga, o ancilostoma e até o causador do bicho geográfico e da filariose.
Várias doenças são causadas por animais desse filo, e assim como ocorre com os platelmintos a incidência é mais intensa em geral associada a precariedade do saneamento básico. Seu tamanho pode variar a frações de milímetros até chegar a incríveis 8 metros.

Bibliografia:
http://planetabiologia.com/

Moluscos

Os moluscos (filo mollusca) são animais de corpo mole (mollis= mole), não segmentado, viscoso, com simetria bilateral, podendo existir representantes assimétricos, alguns possuem uma concha, podendo ela ser interna ou externa. O corpo é dividido em cabeça, pé e massa visceral. A maioria dos representantes é marinha. Possuem grande importância econômica, pois podem ser utilizadas na alimentação, fabricação de adorno, como pérolas e objetos de colecionadores. Existem mais de 110 mil espécies descritas.

Embriologia

Os caramujos e caracóis são representantes dos moluscos. Foto: Syomao / Shutterstock.com
Os caramujos e caracóis são representantes dos moluscos. Foto: Syomao / Shutterstock.com
Os moluscos são animais triblásticos, celomados, protostômios, esquizocélicos e hiponeuros.

Estrutura Corporal

O corpo dos moluscos é divido em cabeça, pé e massa visceral. Na cabeça encontramos órgãos sensoriais como tentáculos e olhos. Os pés servem para locomoção e têm caráter sistemático. Nos cefalópodes os pés foram transformados em tentáculos. Na massa visceral encontramos as vísceras. Na epiderme existe uma dobra chamada manto, que secreta a concha. O manto envolve o corpo do animal. Possuem células produtoras de muco na epiderme. Entre a parede do corpo e o manto encontramos a cavidade do manto. A concha secretada é um exoesqueleto calcário.

Digestão

Possuem um sistema digestório completo, ou seja, possuem boca e ânus. Na boca existe uma estrutura chamada rádula, que é formada por vários dentes de quitina, que raspam o substrato para obtenção de alimentos. Os bivalves não possuem rádula. A digestão é inicialmente extracelular, no estômago, nas glândulas digestórias é extracelular. Os bivalves possuem um estilete cristalino, estrutura localizada entre o estômago e o intestino, numa bolsa chamada ceco gástrico e serve para facilitar a digestão liberando enzimas.

Circulação

circulação nos moluscos é do tipo aberta ou lacunar, pois o sangue que são do coração cai em cavidades ou lacunas que vão banhar as células. O coração ocupa a posição dorsal e fica em uma cavidade chamada pericárdica. Possui um ou dois átrios, e 1 ventrículo. O sangue das células volta ao coração pelas lacunas. Nos cefalópodes a circulação é do tipo fechada. Os moluscos possuem pigmentos respiratórios chamados hemocianina e, principalmente os cefalópodes possuem hemoglobina.

Respiração

A respiração nos moluscos é do tipo branquial ou pulmonar, ou cutânea, dependendo do habitat. As brânquiasficam na cavidade do manto e possuem cílios que participam na movimentação da água promovendo as trocas gasosas.

Excreção

A excreção é feita por metanefrídios. Cada metanefrídio possui um ducto com duas aberturas: uma para a cavidade pericárdica, chamada nefróstoma, de onde retira as excretas, e um poro excretor, chamado nefridióporo, por onde saem as excretas.

Sistema Nervoso

É do tipo ganglionar. Os gânglios são unidos entre si por cordões nervosos.

Os cefalópodes possuem uma intensa cefalização.

Os gânglios cerebróides ficam na cabeça e inervam principais estruturas cerebrais, os gânglios pediosos inervam os pés e são responsáveis pela locomoção e os gânglios viscerais inervam as vísceras.

Reprodução

Podem ser hermafroditas ou dióicos, a fecundação pode ser interna ou externa e o desenvolvimento pode ser direto ou indireto.

Classes

Gastropoda: São representantes desta classe o caramujo, o caracol e a lesma. Podem possuir uma concha calcárea, secretada pelo manto, todas sendo univalvas. São os únicos moluscos com representantes terrestres. Seu corpo é dividido em cabeça, pé e massa visceral. Na cabeça há tentáculos e olhos, nos pés há uma glândula produtora de muco. Os caracóis são hermafroditas.
Bivalvia: São representantes desta classe as ostras, mexilhões e mariscos. Sua concha é dotada de duas valvas. Possuem uma cabeça atrofiada e um pé em forma de martelo. Não possuem rádula. Os pés secretam filamentos para fixação, chamado bisso.
A respiração é branquial. Algumas partículas de alimento podem ficar retidos nas brânquias, e pela atividade dos cílios, são levadas até a boca. São exclusivamente aquáticos, com representantes de água doce e marinhos. Possuem grande importância econômica. Podem ser utilizados na alimentação e algumas espécies produzem pérolas. Quando algum corpo estranho entra na concha de uma ostra ela produz várias camadas de substância chamada nácar. Sucessivas deposições desta substância formam a pérola. Desta forma a pérola é uma estrutura de defesa.
Cephalopoda: São representantes desta classe as lulas, os polvos, nautilos e argonauta. São animais marinhos. As lulas possuem uma concha interna. Esse animais possuem uma intensa cefalização e os pés foram transformados em tentáculos. As lulas possuem 10 tentáculos e o polvo, 8. Apresentam rádula. Os olhos são grandes e a circulação é do tipo fechada. Possuem estruturas de defesa como cromatóforos. Quando se sentem ameaçados soltam esses pigmentos que turvam a água e confundem os predadores.
Polyplacopora ou Amphineura: São exclusivamente marinhos e a concha é formada por oito placas articuladas que ficam na posição dorsal. Rastejam-se no fundo do mar, se alimentando de algas que conseguem raspar com a rádula na superfície das rochas. Possuem dois cordões nervosos, por isso são chamados de Amphineura. Possuem respiração branquial.
Bibliografia: infoescola.com

anelideos

Minhoca: exemplo de anelídeo



O que são

Os anelídeos são animais invertebrados, com aspecto vermiforme, que possuem o corpo segmentado em anéis.
O filo Anellida é grande e diversificado, possuindo cerca de 16.500 espécies (conhecidas até o momento).

Habitat

Os anelídeos, de acordo com a espécie, vivem em ambientes terrestres e marinhos. Algumas espécies são dulcícolas, ou seja, habitam ambientes de água doce.

Principais características dos anelídeos:

- Possuem corpo com formato cilíndrico, alongado e composto por anéis.

- Os anéis não representam apenas divisão externa dos anelídeos. Nestes vermes, os órgãos internos ficam localizados em determinados anéis do corpo dos animais.

- Apresentam simetria bilateral.

- Apresentam sistema digestório completo (possuem boca e ânus).

- Possuem sistema circulatório fechado, com presença de sangue.

- A maioria das espécies terrestres possui respiração cutânea. Os que habitam ambientes aquáticos são dotados de brânquias (filamentos que atuam na respiração).

- Presença de musculatura na parede corporal, responsável pela movimentação do animal.

Reprodução

Em algumas espécies de anelídeos a reprodução é sexuada (troca de material genético, gametas femininos e masculinos), enquanto em outras é assexuada (sem presença de gametas masculinos e femininos).

Exemplos de Anelídeos:

- Minhocas
- Sanguessugas
- Nereides
- Serpula vermiculares
- Poliquetas (vermes marinhos)

Curiosidades:

- Existem anelídeos de diversos tamanhos, variando entre 1 milímetro e 3 metros de comprimento.

- A palavra anelídeo deriva do latim, onde annellus significa anel.

- A minhoca, um dos anelídeos mais conhecidos, é um animal hermafrodita (possui órgãos masculino e feminino no corpo). 

Bibliografia: http://m.todabiologia.com

Platelmintos

Os platelmintos, também chamados de vermes achatados, são animais invertebrados que possuem simetria bilateral, presença de três folhetos embrionários e ausência de cavidade celomática (acelomados). Podem ser terrestres, habitando locais úmidos, ou aquáticos, de água doce e também salgada, existindo espécies parasitas.
CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS E FISIOLÓGICAS:
- Sistema circulatório: ausente (o alimento é difundido pelo organismo passando de uma célula para outra);
- Sistema excretor: presente (formado por uma rede de túbulos denominados protonefrídeos, culminando em um poro terminal localizado na região dorsal do animal);
- Sistema respiratório: ausente (as trocas gasosas são realizadas diretamente com o meio);
- Sistema nervoso: presente (constituído por um par de gânglios cerebrais dispostos na região anterior, irradiando cordões nervosos até a porção posterior);

- Sistema sensorial: presente (através de células fotoreceptoras, os ocelos, esses organismos conseguem se orientar captando energia luminosa).

A reprodução é bem diversificada, existem espécies que se reproduzem assexuadamente por fragmentação, outras sexuadamente com desenvolvimento direto ou indireto (passando por estágio larval).
Os principais representantes desse grupo são as planárias (Classe Tubelaria), e as tênias solium e saginata (Classe Cestoda) e vermes trematódeos (Classe Trematoda).
Bibliografia:
 http://m.brasilescola.uol.com.br
http://www.clickescolar.com.br


terça-feira, 7 de junho de 2016

Cnidários ou Celenterados

Características:


  • filo Cnidaria
  • grego "Knidos" (que queima)
  • colônias: caravelas (flutuantes) e corais (sésseis)
  • medusas e pólipos
  • neurônios
  • diblásticos, acelomados, protostomios
  • simetria radial
  • tecidos verdadeiros: epiderme (epitélio muscular) e gastroderme (epitélio digestiva)
  • cnidócitos: ataque e defesa
  • boca
  • digestão: extracelular incorporeamente e intracelular
  • reprodução assexuada
  • pólipa, brota, medusa, óvulo e espermatozóide (ovo, zigoto, larva) 


Espícula: composição (carbonato e silicato) e a sua função é evitar que o peixe entre dentro da esponja e a formação do esqueleto.

Ciclo de vida:


Sistema nervoso difuso: as células nervosas dispõem-se formando uma rede que se estende por todo o corpo do animal. A maior parte das células nervosas pode transmitir impulsos nervosos em ambas as direções. Assim, um impulso pode propagar-se por todo o corpo do animal.

Bibliografia:

Ser Protagonista Biologia - Volume 2


Filo: Poríferos

Porus: poros + phere: apresentar, possuir



Características:

1) cooperação celular, colágeno, comunicação celular.
2) coanócitos: produzir fluxo da água e capturar o alimento.
3) amebócitos:

  • transporte: nutrientes (todas as células) e gases (CO2 e O2)
  • esqueleto: espículas (silicato e carbonato) e regeneração (escleroblastos)


Bibliografia:



www.sobiologia.com.br

Reino Metazoa

Principais características: monofiléticos, pluricelulares e colágeno.

Os animais são organismos multicelulares, eucarióticos, formados por tecidos bastante diferenciados e órgãos com funções específicas.

Heterótrofos: para a maioria deles, a necessidade de se nutrir implica deslocamentos constantes, a fim de procurar e reconhecer o que pode ou não servir de alimento.

Blástula (apormofia dos metazoa) que veio depois da mórula.

Cladograma dos Metazoa:



Alimentação:


  • Grande parte das espécies é dotada um TUBO DIGESTÓRIO, que permite ingerir e processar o alimento dentro do próprio corpo. 
  • A evolução de certos endoparasitas levou à perda total de suas estruturas digestivas, e eles passaram a absorver através da superfície do corpo, os nutrientes já digeridos pelo hospedeiro.
  • A maioria dos animais precisa se DESLOCAR em algum momento da vida, estes deslocamentos estão ligados à procura por alimento ou por melhores condições de sobrevivência, como um ambiente com poucos predadores. Porém alguns animais são SÉSSEIS, ou seja, não se deslocam.
Percepção do ambiente e controle do organismo:

  • Em geral os animais possuem ÓRGÃOS SENSORIAIS que permitem aos animais reconhecerem o ambiente da sua volta, captando a luminosidade, os sonos, odores e sabores. Essas informações dão condições aos animais de orientar-se na movimentação pelo ambiente.
  • A maioria dos animais possuem SISTEMA NERVOSO, as células nervosas são capazes de captar e transmitir os estímulos elétricos enviados pelos órgãos sensoriais e este sistema integra e coordena o trabalho dos demais órgãos.
Sustentação e movimento:

  • Uma das funções do esqueleto nos animais é sustentar o corpo e manter a posição dos órgãos e sistemas. Também tem a função de formar uma base para a fixação dos músculos e agir como alavanca que diminui a força necessária dos movimentos. EXTERNO: exerce o papel de proteção contra predadores e parasitas, além de evitar a dissecação. INTERNO: pode proteger órgãos moles.
Circulação:

  • VERTEBRADOS: uma vasta rede de vasos transporta sangue rico em nutrientes, gases, excretas e outras substâncias, impulsionando por uma bomba muscular que mantém o sistema sob pressão: o coração (CIRCULAÇÃO FECHADA).
  • ANTRÓPODES: o líquido que circula no corpo não fica apenas em vasos, mas banha cavidades corporais (CIRCULAÇÃO ABERTA).
Respiração:

  • Degradação da glicose por meio da respiração celular exige um suprimento contínuo de oxigênio, que deve ser obtido nesse processo.
  • ANIMAIS PEQUENOS: troca de gases é feita por simples difusão entre o ambiente e as células da parede do corpo.
  • PRECISAM DE MAIS OXIGÊNIO: existem órgãos especializados em retirar oxigênio da água (brânquias) ou do ar (pulmões, traqueias, pele porosa).
Excreção:

  • Atividade metabólica das células produz resíduos tóxicos que devem ser eliminados.
  • CIRCULAÇÃO FECHADA: órgãos especializados (metanefrídios ou rins)
Simetria:

  • RADIAL: cnidários e equinodermos adultos (sésseis ou se deslocam muito lentamente).
  • BILATERAL: se locomovem mais rapidamente.
Cefalização:

  • Presença de gânglios nervosos (moluscos e equinodermos).
  • Outros animais (formação de cabeça, cefalização)
  • Antrópodes e anelídeos: maiores (gânglios cerebrais) partem lardões menores ligados a uma rede de gânglios menores.
  • CORDADOS: encêfalo (médula espinhal).


Bibliografia:

www.youtube.com

Ser Protagonista Biologia - Volume 2

Reprodução dos fungos

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Reino Fungi

  • Citridiomycota: bolores aquáticos
  • Zigomycota: bolores do pão (mofo)
  • Ascomycota: levedo de cerveja, orelhas de pau
  • Basidiomycota: cogumelos de chapéu
Características:
  • Eucarioto (apresentam núcleo)
  • Unicelulares - ex: Saccharomyces cerevisiae (pão, cerveja, vinho e champagne)
  • Pluricelulares - ex: Champignon (Agaricus campestris), trufas e Shitake.
  • Nutrição:
  • Decompositores: necessitam que a matéria orgânica já esteja pronta.
  • Heterótrofica por absorção: jogam enzimas para o exterior que vão digerir a matéria orgânica.
  • Hifas: são as unidades morfológicas e fisiológicas dos fungos (formam um falso tecido, micélio).
  • Digestão: extracorpórea (realizada fora do corpo). O fungo lança no ambiente enzimas que degradam as moléculas orgânicas complexas e, depois, absorve moléculas menores, mais simples.
Divisão dos fungos:

*Fungos sem corpo de frutificação (hinfas não constituem estruturas especiais durante o período reprodutivo):
  • Quitridiomicetos: esses fungos vivem principalmente em ambientes de água doce ou salgada. São cosmopolitas, existem em diversas regiões do planeta. Podem ser parasitas ou saprófagos. Presença de células dotadas de flagelo em alguma fase da vida. O batimento do flagelo auxilia a locomoção em meio aquático. Seu ciclo de vida apresenta uma fase diplóide (2n) e uma fase haplóide (n).
  • Zigomicetos: em geral, são saprófagos que vivem livremente no solo, alimentando se de matéria orgânica em decomposição. Podem constituir micorrizas, associações que envolvem os fungos e as raízes das plantas.
*Fungos com corpos de frutificação (estrutura formada por um arranjo de hifas de micélio reprodutivo):
  • Ascomicetos: existem formas unicelulares (leveduras) e filamentosas (mofos e bolores). Além dos saprófagos e dos parasitas, alguns ascomicetos podem ser mutualísticos, formando micorrizas e a maioria das variedades de liquens.
  • Basidiomicetos: a estrutura do micélio é bem desenvolvida. Os basidiomicetos são cosmopolitas e vivem principalmente em ambiente terrestre. A maioria dos fungos desse filo é saprófagas. Existem, representantes parasitas. Certos basidiomicetos são mutualísticos, compondo micorrizas e liquens.
Bibliografia:

Ser Protagonista Biologia - Volume 2

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Reino Protoctista

Nenhum apresenta tecido, não tem quitina na parede celular.

Artificial: algas unicelulares, algas pluricelulares, protozoários patogênicos e protozoários de vida livre.

Características:

  1. Heterogeneidade (polifiléticos), não há nenhum ancestral comum conhecido.
  2. Locomoção: Heterotrófica, estrutura permanente para locomoção (flagelos, flagelados ou cílios, ciliados) ou sem estrutura permanentes (sem nenhuma estrutura, esporozoários ou pseudópodes, amebóides). Autotróficos, com flagelos (dinoflagelados) ou sem flagelos, maiores produtores de oxigênio, 75% do mar (diatomáceas e algas verdes) ou multicelulares (algas pardas, vermelhas, douradas e verdes).
  3.  Nutrição: autotróficos (algas unicelulares, algas pluricelulares e protozoa vida livre) e heterótrofos (protozoa patogênicos).

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Regras de nomenclatura:

Atualmente, os nomes científicos devem obedecer a algumas regras simples quando são escritos.

  • O gênero, deve ter sempre a inicial maiúscula; por exemplo, o gênero ao qual pertence o ser humano se escreve Homo.
  • A segunda palavra, que designa o termo específico, deve ser escrita em letras minúsculas e é sempre precedida pelo gênero: Homo sapiens.
  • Os nomes devem ser escritos em latim ou com palavras latinizadas; Homo sapiens.
  • No texto impresso, as duas palavras devem destacar-se do texto principal usando o tipo itálico; Homo sapiens; quando escritas à mão, devem ser sublinhadas separadamente: Homo sapiens.
  • Quando o texto refere ao gênero como um todo, e não a determinada espécie, o nome pode ser seguido apenas da abreviação "sp.", que significa uma espécie qualquer do gênero citado: Homo sp.
Fonte: Ser Protagonista Biologia - Volume 2
Bactérias

 São conhecidas milhares de espécies de bactérias, dentre elas há espécies que são autótrofas (conseguem produzir o próprio alimento) e as espécies que são heterótrofos (não conseguem produzir o próprio alimento).

Dentre as bactérias autótrofas, há aquelas que realizam quimiossíntese, chamadas de bactérias quimioautotróficas, e as que realizam fotossíntese bacteriana, chamadas de bactérias fotoautotróficas.

As bactérias quimioautotróficas utilizam a energia das reações de oxidação de compostos inorgânicos para formar substâncias orgânicas. Essas substâncias orgânicas podem ser utilizadas para seu metabolismo ou para formar estruturas celulares. São exemplos de bactérias quimioautotróficas as bactérias nitrificantes do gênero Nitrosomonas e Nitrobacter, que vivem em relação de mutualismo com plantas leguminosas, entre outras.

As bactérias fotoautotróficas se diferem quanto ao tipo de fotossíntese que realizam.

As bactérias fotoautotróficas pertencentes ao grupo das pro clorófitas possuem clorofila do tipo a e do tipo b, mesma clorofila encontrada em algas e vegetais, e a fotossíntese que realizam se assemelha muito à fotossíntese que as plantas realizam.

Fonte: http://alunosonline.uol.com.br/

Arqueobactérias
Atualmente, são bem conhecidas as bactérias metanogênicas, que são anaeróbias e produtoras de metano; as halófitas, que são aeróbias e vivem em ambientes com alta concentração de sais; e as termoacidófilas, que suportam altas temperaturas e grande acidez do meio.

Fonte: http://www.infoescola.com/

REINO MONERA = MONO = UMA CÉLULA

  • Bactérias
  • Cianobactérias
Características:
  1. Célula.
  2. Colônias (aglomerado): sem diferenciação e filamentos.
  3. Procariotos (sem organização celular).
  4. DNA (cromossomo circular)
  5. Citoplasma: H20, DNA, aminoácidos, ácidos graxos e açúcares.
  6. Nutrição.
Bactérias

Domínio Bactéria, nesse domínio os mais antigos são hipertemófilos, ou seja, bactérias capazes de sobreviver nos ambientes de altas temperaturas.

Domínio Arqueas reúne microorganismos procarióticos que apresentam algumas características distintas das bactérias, como diferenças na composição da parede celular, na estrutura do material genético e no metabolismo.

A membrana plasmática da célula bacteriana não contém colesterol, além de outras diferenças de composição.

Externamente a maioria das bactérias apresenta uma parede celular, que é rígida e protege a célula, impedindo que ela se rompa pela entrada excessiva de água. A parede também define o formato de célula.

Muitas bactérias tem ainda uma cobertura glicídica, denominada cápsula, que em bactérias patogênicas, facilita a aderência aos tecidos específicos do hospedeiro. A cápsula também proporciona proteção contra vírus bacteriófagos, anticorpos do sistema imunitário e dessecação, uma vez que retém água.

Coloração da membrana (coloração de Gram)

As bactérias podem se corar de roxo, e são ditas Gram-positivas, ou adquirir a coloração rosa, e são chamadas Gram-negativas. Essa diferença de coloração é consequência da estrutura da parede, nas bactérias Gram-positivas a parede é composta de apenas uma camada, que é mais fina, há outra camada formada por lipídios e proteínas.

Importância das bactérias com relação ao meio ambiente, alimentação humana e evolução planetária

Os seres procarióticos exercem diversas funções ecológicas, como decomposição, produção de gás oxigênio e de matéria orgânica . Eles são fundamentais para a sobrevivência de todos os seres vivos.

A indústria de laticínios utiliza bactérias para a produção de coalhadas, iogurtes e queijos e para a transformação do álcool presente no vinho em ácido acético, o que dá origem ao vinagre.

A indústria farmacêutica usa bactérias para a produção de antibióticos e vitaminas.

Reprodução sexuada da bactéria: 

Transformação: bactéria receptora capta, do meio, pedaços livres de DNA -em geral com poucos genes- de bactérias já mortas. Por permitir que a bactéria incorpore fragmentos de DNA de outras bactérias, é bastante utilizada em biotecnologia.

Conjugação: transferência de DNA de uma bactéria doadora para outra, receptora, através de um tipo de pili presente apenas nas bactérias que possuem um plasmídio denominado F, que, em geral, é transferido a outra bactéria se separam e ambas se reproduzem assexuadamente.

Transdução; transmissor dos genes é um bacteriófago. Este inicia um ciclo lítico, durante o qual incorpora pedaços do DNA da bactéria ao seu próprio DNA e, quando infecta outra bactéria, os transfere a ela.

Bibliografia; Ser Protagonista Biologia - Volume 2






VÍRUS

  • DNA-RNA
  • Reprodução (parasita obrigatório)
  • Acelulares
  • Sem metabolismo
Origem:

A maioria dos pesquisadores concorda que eles não devem ter tido uma origem única e que provavelmente, evoluíram com seus hospedeiros. A explicação mais aceita atualmente sugere que os vírus se desenvolveram de pedaços de DNA de seus próprios hospedeiros.



Envelope: Segundo envoltório membranoso, lipoproteíco ao redor do capsídeo.

Capsídeo: Capa proteíca.

Genoma Viral: DNA e RNA de cada vírus.

Multiplicação de um vírus bacteriófago:






TAXONOMIA

Karl Von Lineu foi o 1º a organizar a "sistemática natural". Durante o iluminismo, utilizando a ideia do fixismo que foi substituído pelo evolucionismo. Descreveu o ideal de cada espécie.

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA

Vantagens:

1) Aumenta a adaptação, através da classificação.

2) Aristóteles, definiu o gênero e a espécie.

Critérios para classificação (propósito por Lineu):

Espécie:

  • Semelhança morfológica;
  • Viver na mesma área, tempo;
  • Reprodução (cópula), prole, fértil;
Reprodução:

Sexuada (isolamento reprodutivo). Exemplos: bactérias, fungos, liqueres...

Categorias Taxonômicas:

Reino (mais abrangente)
Filo
Classe
Ordem
Família
Gênero
Espécie

Conceito espécie:

1. Semelhança morfológicas.
2. Viver no mesmo tempo.
3. Ocupar o mesmo território.
4. Capular (gerar pelo fértil).