Pteridófitas
Os
registros fósseis indicam que essas plantas já eram comuns desde o período
Carbonífero, há cerca de 360 milhões de anos. No Carbonífero superior, a
vegetação da Terra era em grande parte dominada por pteridófitas de grande
porte. Estas chegavam a medir cerca de 8 metros de altura, assemelhando-se a
árvores.
Atualmente,
existem cerca de 11.000 espécies de pteridófitas; a grande maioria ocorre em
regiões tropicais. Porém, existem algumas espécies que habitam regiões
temperadas ou semidesérticas. Muitas espécies são epífitas, ou seja, crescem
sobre outras plantas, porém, não se alimentam dos tecidos ou da seiva de seu
hospedeiro. Existem desde espécies muito pequenas até algumas que chegam a
atingir mais de 20 metros de comprimento, cujas folhas possuem mais de 5
metros!
As pteridófitas são as
primeiras plantas a apresentar tecidos especializados na condução de água e
nutrientes. Ou seja, diferentemente das briófitas, as pteridófitas são plantas
vasculares. Existem vasos especializados em conduzir a água e
os sais minerais, chamados de xilema (ou lenho), e outros que conduzem a
seiva elaborada, o floema (ou líber). A presença de vasos
condutores permite que a água e os nutrientes sejam transportados de maneira
eficiente por longas distâncias. Esta característica permite que elas atinjam
tamanhos muito maiores do que os musgos.
O
corpo das pteridófitas já apresenta a diferenciação em raiz, caule e folhas. As
raízes formam o sistema radicular, responsável por fixar a planta ao substrato
e pela absorção de água e nutrientes.
O caule sustenta o corpo
vegetal e realiza o transporte de substâncias entre raízes e folhas e
vice-versa. Em muitas espécies, o caule cresce abaixo da superfície do solo, ou
seja, é um tipo de caule subterrâneo chamado de rizoma.
Em outras espécies, o caule é aéreo e pode atingir vários metros de altura.
As folhas muitas vezes são
divididas em pequenas partes, chamadas de folíolos. As pteridófitas não
possuem flores, frutos ou sementes.
Reprodução: As pteridófitas são as
plantas vasculares pequenas e sem sementes, geralmente com alguns poucos
centímetros de altura, vivendo em lugares úmidos e sombreados, atualmente
divididas em quatro Filos: Psilophyta, Lycophyta, Sphenophyta e Pterophyta (o
filo das samambaias).
A estrutura reprodutiva destes vegetais apresenta vários arquegônios contendo a oosfera (gameta feminino), e os anterídios produzindo os anterozóides multiflagelados (gametas masculinos).
Em condições adequadas, as paredes do anterídio se rompem, liberando os anterozóides que nadam até o arquegônio, penetrando por um canal, atingindo a oosfera (este mesmo processo também ocorre nas briófitas).
O zigoto germina sobre a planta-mãe, dando origem ao esporófito dominante, que possui esporos contidos nos esporângios reunidos em soros. Esses esporos, ao germinarem, darão origem a uma nova planta-mãe (o gametófito denominado de protalo).
A estrutura reprodutiva destes vegetais apresenta vários arquegônios contendo a oosfera (gameta feminino), e os anterídios produzindo os anterozóides multiflagelados (gametas masculinos).
Em condições adequadas, as paredes do anterídio se rompem, liberando os anterozóides que nadam até o arquegônio, penetrando por um canal, atingindo a oosfera (este mesmo processo também ocorre nas briófitas).
O zigoto germina sobre a planta-mãe, dando origem ao esporófito dominante, que possui esporos contidos nos esporângios reunidos em soros. Esses esporos, ao germinarem, darão origem a uma nova planta-mãe (o gametófito denominado de protalo).
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